Por que você repete os mesmos erros com dinheiro mesmo tentando fazer diferente

Jul 15, 2025Por Luan Trindade e Luciana Pimenta
Luan Trindade e Luciana Pimenta

Você já se pegou dizendo: “Dessa vez vai ser diferente” — só para, semanas depois, perceber que caiu nos mesmos padrões de sempre?
Gasta mais do que gostaria. Guarda menos do que planejou. Sente culpa, frustração, e acaba acreditando que o problema é falta de disciplina.

Homem sentado à mesa à noite, cercado de contas e dinheiro, com expressão de angústia e cansaço diante do notebook.

Mas e se a raiz disso tudo estiver mais ligada às suas emoções do que ao seu comportamento visível?

O livro A Mente Acima do Dinheiro, dos psicólogos Brad Klontz e Ted Klontz, oferece uma abordagem que desconstrói o senso comum sobre finanças pessoais. Em vez de focar apenas em planilhas e cortes de gastos, os autores investigam o impacto psicológico das emoções — e das crenças familiares — nas decisões financeiras.

Suas decisões com dinheiro não são tão racionais quanto você pensa

Mulher dividida em duas versões: de um lado focada e racional, do outro ansiosa e impulsiva em ambiente de compras.

O cérebro humano nem sempre toma decisões baseadas em lógica. Sob estresse, ansiedade ou desejo de compensar algo emocionalmente, a mente tende a agir de forma automática. Isso significa que, muitas vezes, gastamos, negamos oportunidades ou sabotamos nossa própria prosperidade guiados por um roteiro interno que aprendemos inconscientemente.

Esses roteiros, chamados pelos autores de roteiros financeiros, são padrões herdados da infância, da convivência familiar e de experiências marcantes. Eles operam como crenças arraigadas que influenciam comportamentos como:

  • Adiar decisões importantes por medo de errar. “Sou ruim com finanças.”
  • Sentir culpa ao receber ou guardar dinheiro. Ganhar muito atrai inveja.”
  • Ter medo de “parecer ganancioso” ao buscar prosperar. “Dinheiro é sujo.”
  • Acreditar que dinheiro afasta pessoas ou traz problemas. “Se eu tiver dinheiro, as pessoas vão se afastar.”

A repetição desses padrões gera ciclos de escassez, dívida emocional e insatisfação, mesmo em quem já tem acesso a boas informações sobre finanças.

Mulher em duas cenas: à esquerda concentrada em contas, à direita com expressão de arrependimento após compras.

Tomar consciência é o primeiro passo — mas não é o único

Refletir sobre o que você aprendeu com sua família sobre dinheiro é um bom começo. Mas o real progresso acontece quando você começa a reescrever esses padrões por meio de novos hábitos mentais, novas perguntas e decisões mais conscientes.

É aí que entra o trabalho de reeducação emocional e reprogramação mental. E para isso, criamos dois materiais complementares que podem te ajudar nessa caminhada:

📘 31 dias para virar o jogo — um guia prático para reprogramar sua mente e quebrar ciclos de sabotagem financeira, com exercícios diários que conectam comportamento, mentalidade e novos resultados. Acesse aqui.

🔢 Numerologia Desvendada — um estudo que revela como seu mapa numerológico influencia seus ciclos de realização, bloqueios e oportunidades. Um caminho de autoconhecimento que pode ampliar sua percepção sobre o porquê de certos desafios se repetirem. Acesse aqui.

Se você sente que está fazendo “tudo certo”, mas os resultados não refletem isso, talvez seja hora de investigar como você foi condicionado a lidar com o dinheiro — e não apenas quanto ganha ou gasta.

Entender isso pode mudar não só sua vida financeira, mas a forma como você se posiciona diante da vida.