Não quero mais sofrer: como lidar com emoções difíceis e transformar a dor em aprendizado
Você já se pegou dizendo: “Eu só queria parar de sentir isso”? A vontade de não sofrer mais é quase universal — especialmente quando enfrentamos ansiedade, luto, desânimo, medo ou baixa autoestima. Mas o que poucos nos ensinam é que fugir da dor pode nos aprisionar ainda mais nela.
Neste artigo, inspirado no livro “Por que ninguém me disse isso antes?”, da Dra. Julie Smith, vamos explorar como lidar com as emoções difíceis sem se deixar dominar por elas — e, mais importante, como transformar o sofrimento em um caminho de crescimento emocional.

Por que queremos tanto nos livrar das emoções?
Muitas pessoas iniciam a terapia com o desejo de "não sentir mais". Mas o que realmente querem é se livrar da dor emocional. Acontece que as emoções, inclusive as negativas, são naturais, humanas e — acredite — necessárias para o nosso bem-estar psicológico.
A raiva, o medo, a tristeza e até a ansiedade são mensageiros internos. Ignorá-los é como desligar o alarme de incêndio sem apagar o fogo.
O que NÃO fazer com as emoções: armadilhas comuns
❌ 1. Afastar as emoções
Fingir que a dor não existe ou tentar “pensar em outra coisa” pode até funcionar por um tempo. Mas assim como ondas no mar, as emoções reprimidas voltam com mais força. Quanto mais lutamos contra elas, mais elas crescem.
❌ 2. Acreditar que elas são fatos
Sentir medo não significa que você está em perigo. Sentir tristeza não quer dizer que algo está fundamentalmente errado com você. As emoções são experiências, não verdades absolutas. Elas são respostas temporárias do corpo, não sentenças permanentes sobre quem você é.

O que fazer com as emoções: práticas saudáveis
✅ Acolher, nomear, observar
Aceitar a emoção é o primeiro passo. Pergunte-se:
- Onde sinto isso no corpo?
- Qual pensamento está associado a essa emoção?
- Qual história estou contando para mim mesmo(a) nesse momento?
✅ Entender que emoções vêm e vão
Assim como ondas, elas surgem, atingem um pico e depois se dissipam. Quando permitimos que sigam seu curso natural — sem bloqueios — nossa mente aprende que sobreviver a elas é possível.
✅ Fazer perguntas poderosas
Troque o “por que eu sou assim?” por:
- O que essa emoção quer me mostrar?
- Qual necessidade minha não está sendo atendida?
- Como posso cuidar de mim agora, sem me julgar?
Ferramentas práticas para o dia a dia
O capítulo oferece uma caixa de ferramentas poderosa para que você analise suas estratégias de enfrentamento. Perguntas como:
- Quais são os primeiros sinais de que você está emocionalmente desconfortável?
- Como seu corpo reage a essa emoção?
- Que comportamentos você adota para evitá-la?
Esses pequenos exercícios de autopercepção ajudam a quebrar padrões mentais automáticos e nos reconectam ao momento presente.
Resumo para levar com você:
- As emoções não são inimigas nem verdades absolutas — são dados, não ordens.
- Fugir da dor prolonga o sofrimento. Permitir que ela exista pode ser o início da cura.
- Sentir não é fracasso. É parte do que nos torna humanos.
- Curiosidade, gentileza e autocompaixão são seus melhores aliados no processo de transformação emocional.
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